Pessini, L. Bertachini, C. de P. de Barchifontaine, W. S. Hossne, Bioética em tempos de globalização, Edições Loyola, São Paolo, 2015, pp.219
Estas reflexões bioética foram nascendo (…) em viagens de serviço internacionais dos anos de 2014 e 2015, por ocasião de visitas à comunidades camilianas, especificamente atuantes no âmbito de saúde, espalhadas pela Africa (Benin, Togo, Burkina Fasso, República Centro Africana, Quênia, Tanzânia e Uganda) e Asia (Tailândia, Vietnã, China continental, Taiwan, Filipinas, Índia e Indonésia). O confronto com um mundo diferente do nosso mundo ocidental, no qual nos enctramos como verdadeiros “estranhosmorais” do ponto de vista cultural, religioso, social, político e histórico, gerou em nós profunda inquitação e angústia existencial!
Escrever estas reflexões em chave ética foi algo de sabor e valor terapêutico, na tentativa de colocar um pouco de bálsamo nesta angústia e na sensibilidade humana “ferida”, diante de terríveis paradoxos de afirmação e negação da vida: o contraste entre abundância e escassez de bens; a vida aprazível de poucos e insensível à sorte de outros versus a sobrevivência sofrida, humilde e solidária de muitos; a sensibilidade de poucos e a indiferença de muitos! E nos perguntamos: será que, no futuro, viveremos em uma sociedade e em um mundo mais justo solidário e fraterno?
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